voltar a lisboa depois de nós
Já não tem a memória de Fevereiro, de um Inverno tímido. Desta vez mostrou uma Primavera despudorada, a tentar fazer-se Verão.
Caminhei muito, descobrindo novos padrões das tuas -minhas- calçadas. Saltei entre amigos, perdi-me sozinha nas ruas rectas da baixa pombalina, deliciei-me com o sol e encantei-me com o novo bébé do Outono. Passei as primeiras manhãs entre o computador e o ron-ron silencioso da Arisca.
Voltei aos mesmo sítios e conheci outros. Alguns muito estranhos. Pelo caminho, parei para ouvir Jay Jay Johanson ao piano.
Na hora de regressar, deixei-me ficar. Voltei mais uma vez à baixa, tomei chá na Confeitaria Nacional e celebrei o fim do coelhinho, a especialidade da casa (não a minha...).
Temos novos livros na prateleira, tenho pequenos objectivos nas mãos.
Antes de voltar a fazer a mochila, ainda houve tempo para me juntar à festa do cinema independente. E redescobrir os velhos cinemas com porta para a rua.
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