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8 de março de 2011

primeiras vezes

quebra orelha
citac na mata do botânico

Há uma loja nova na cidade, que nasceu pela mão do Afonso: a Quebra Orelha. Ainda não a conheço mas já sou proprietária dos primeiros objectos vindos de lá. Obrigada, Aleka! Na foto, ficou a faltar o papel de embrulho, criado pela Joani.
[os rebuçados -deliciosos!- são da Papabubble]

Integrado na XIII Semana Cultural, o CITAC encenou uma peça para ser apresentada na Mata do Botânico. E foi assim que finalmente conheci um dos mais belos segredos de Coimbra.

2 de fevereiro de 2011

que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar*



A propósito da parvoíce do último post, este 'anúncio' encontrado no facebook.

Não que seja uma novidade saber que tantos colegas licenciados, com mestrado e com doutoramento andam a trabalhar a troco de 'ofertas' como a que esta senhora docente de um instituto superior público anuncia. Eu mesma já paguei bem caro a minha educação, com alguns meses de 'voluntariado'. O que me choca mais neste 'anúncio' é o despudor com que já se encara este recrutamento de trabalho qualificado gratuito, com que se 'oferece' o que devia ser parte integrante da formação de quem vai receber os dados para as suas publicações. As mesmas que poderão ou não dar o devido crédito a quem as tornará possíveis.

E o que me entristece é a aceitação que quase soa a entusiasmada de tamanha falta de respeito pelo trabalho, formação e dedicação de outros.


*Sou da geração casinha dos pais
Se já tenho tudo p'ra quê querer mais?
Que parva que eu sou

Filhos, marido estou sempre a adiar
E ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou

E fico a pensar
Que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar

Sou da geração vou queixar-me p'ra quê?
Há alguém bem pior que eu na tv
Que parva que eu sou

Sou da geração eu já não posso mais
Que esta situação dura há tempo demais
E parva eu não sou

E fico a pensar
Que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar

[Deolinda]

7 de março de 2010

tony allen



Ontem, na Casa da Música. Muito bom.

[mais, aqui]

1 de dezembro de 2009

27 de agosto de 2009

programa de festas para o fim-de-semana que ainda não chegou



Logo à noite, 21h15, pretendemos regressar à Quinta da Bonjóia para mais um serão. Desta vez o debate será sobre cultura científica e divulgação de ciência. Temas que me merecem cada vez mais atenção.

Amanhã à noite, a partir das 21h30, no jardim do Palácio de Cristal inicia-se mais um fim-de-semana de concertos Noites Ritual. Ela anseia por ver Deolinda. Mesmo sabendo que vai ver o mesmo concerto que viu no ano passado. Já eu, estou curiosa para vê-lo ao vivo.

Sábado, a partir das 21h, celebram-se 10 anos de paz em Timor Leste. Será aqui ao lado, no espaço JUP.

Domingo é dia de família! Da que temos e da que escolhemos. Ou tivemos a sorte de encontrar. Uma tarde entre um tanque de água límpida mas gélida e 4 velas de aniversário.

24 de maio de 2009

fado português



O Fado nasceu um dia,
quando o vento mal bulia
e o céu o mar prolongava,
na amurada dum veleiro,
no peito dum marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.

Ai, que lindeza tamanha,
meu chão, meu monte, meu vale,
de folhas, flores, frutas de oiro,
vê se vês terras de Espanha,
areias de Portugal,
olhar ceguinho de choro.

Na boca dum marinheiro
do frágil barco veleiro,
morrendo a canção magoada,
diz o pungir dos desejos
do lábio a queimar de beijos
que beija o ar, e mais nada,
que beija o ar, e mais nada.

Mãe, adeus. Adeus, Maria.
Guarda bem no teu sentido
que aqui te faço uma jura:
que ou te levo à sacristia,
ou foi Deus que foi servido
dar-me no mar sepultura.

Ora eis que embora outro dia,
quando o vento nem bulia
e o céu o mar prolongava,
à proa de outro veleiro
velava outro marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.
(José Régio)

--

Este post é para a minha filha linda:
- a letra que não sabias (da próxima vez, cantas comigo? ;),
- o original, cantando pela Amália, para conheceres,
- as fotografias que me pediste para tirar.


4 de novembro de 2008

start wearing purple...

























...All your sanity and wits they will all vanish
I promise, it's just a matter of time...

Start Wearing Purple - Gogol Bordello

15 de outubro de 2008

XAVI3R!

Um, dois... três!


























Três anos a reinar no seu mundo. E no nosso também!

Parabéns!





Crédito dos desenhos, June Chung.

23 de setembro de 2008

bons sons



Era dia 23 de Agosto e estávamos em Constância. A vila é bonita e sossegada. Muito sossegada. Fomos procurar animação*.

De Constância a Tomar foi fácil. De Tomar a Cem Soldos... procurámos, perdemo-nos, perguntámos pelo caminho e acabámos por ir lá dar.
Uma pequena aldeia animada pelos participantes e visitantes do Festival Bons Sons.

Conhecemos e gostámos muito de O'queStrada. Gostámos da música e da atitude dos músicos e em particular da vocalista Miranda, porque os sons das aparelhagens não estavam nada bons...
Ouvimos pela primeira vez ao vivo Deolinda e também gostámos.
Depois a bailarina sentia-se cansada e nós os três muito apertados, o espaço começava a ser pequeno para tanta gente. Viemos embora antes de Tora Tora Big Band e ficámos com pena de não ficar para dia 24 e poder ouvir a Brigada Victor Jara.

Os concertos ao ar livre, em noites amenas, têm sempre um outro encanto.

(*uma noite diferente, patrocinada pela sempre bem informada prima A. :)

22 de setembro de 2008

putos a roubar maçãs

Neste país, muitas vezes de e para tristes, ainda se vão fazendo muitas coisas boas. Para este teledisco chamou-me a atenção um livejournal amigo. Citando as suas palavras: "uau"!

PS: Já escrevias mais ó mascarilha...

Dead Combo
Putos a roubar maçãs (in Lusitânia Playboys)

24 de setembro de 2007

balões alemães

Prometi (fora das lides electrónicas) pôr aqui uma música em alemão. Não nutro especial simpatia pela língua mas confesso-me ignorante. E quem não sabe é como quem não vê. Ou não ouve, neste caso.

Planto aqui um êxito de 1983 que chegou a número 1 um pouco por todo o mundo, incluindo Portugal. Ainda por cima é um hino de protesto contra a Guerra fria (Hladni rat, em servo-croata). Diz que a ideia da letra surgiu quando o autor, Carlo Karges, notou que a massa de balões libertados num concerto dos Rolling Stones (Las Piedras Rolantes, em espanhol) ao subir no horizonte parecia tornar-se um objecto estranho, um OVNI (OZN, em romeno). Então escreveu a história de 99 balões vermelhos que flutuando no ar despoletam uma resposta apocalíptica das forças militares. Quem não se lembra dos 99 Luftballons dos Nena? Vá lá, todos a trautear! Eu até ajudo com a letra.



Hast Du etwas Zeit fuer mich
Dann singe ich ein Lied fuer Dich
Von 99 Luftballons
Auf ihrem Weg zum Horizont
Denkst Du vielleicht grad' an mich
Dann singe ich ein Lied fuer Dich
Von 99 Luftballons
Und dass sowas von sowas kommt

99 Luftballons
Auf ihrem Weg zum Horizont
Hielt man fuer UFOs aus dem All
Darum schickte ein General
'ne Fliegerstaffel hinterher
Alarm zu geben, wenn's so waer
Dabei war'n da am Horizont
Nur 99 Luftballons

99 Duesenflieger
Jeder war ein grosser Krieger
Hielten sich fuer Captain Kirk
Das gab ein grosses Feuerwerk
Die Nachbarn haben nichts gerafft
Und fuehlten sich gleich angemacht
Dabei schoss man am Horizont
Auf 99 Luftballons

99 Kriegsminister
Streichholz und Benzinkanister
Hielten sich fuer schlaue Leute
Witterten schon fette Beute
Riefen: Krieg und wollten Macht
Mann, wer haette das gedacht
Dass es einmal soweit kommt
Wegen 99 Luftballons

99 Jahre Krieg
Liessen keinen Platz fuer Sieger
Kriegsminister gibt's nicht mehr
Und auch keine Duesenflieger
Heute zieh ich meine Runden
Seh' die Welt in Truemmern liegen
Hab' 'nen Luftballon gefunden
Denk' an Dich und lass' ihn fliegen

Nena - 99 Luftballons

PS: Que os espanhóis traduzem tudo até é verdade. Mas, justiça seja feita, que traduzem The Rolling Stones para Las Piedras Rolantes é um mito. Quando muito dizem Rolingue Estones...

20 de setembro de 2007

my barbie girl



Boa sorte para amanhã, os teus dias de boneca de plástico estão a acabar!

11 de setembro de 2007

de volta ao negócio

Que é como quem diz back in business. No que diz respeito à minha versão electrónica, claro. Haja tempo. E saudinha!

6 de agosto de 2007

de que cor é a janela da tua casa?























sons às rodelas (# 14)





















Pixies - Doolittle (4AD, 1989)

"We dealt with a couple major labels in North America. In Europe, we exclusively dealt with independent labels. What's the difference? I don't know. Basically a record company dude is a record company dude. Those fuckers were just a pain in the ass."
Frank Black, aqui.

28 de julho de 2007

27!























26 de julho de 2007

passeio no parque




















O da direita sou eu. E sim, tão jovem e já tenho cabelos brancos! O Xavier não os tem porque ainda não tem preocupações. O irmão só chega daqui a um mês...

24 de julho de 2007

nananananana batman!


























Em 1986, Frank Miller (escrita) e David Mazzucchelli (ilustração) produziram uma reinterpretação inovadora da origem do Batman. Escrito pouco tempo depois de The Dark Knight Returns, a história dos últimos dias de Batman, Batman: Year One fundou uma nova visão da origem da personagem.

Bruce Wayne, 25 anos, único herdeiro da fortuna dos Wayne, regressa a Gotham City depois de passar doze anos a treinar artes marciais. Entretanto Gordon mudou-se com a sua mulher grávida para Gotham perseguindo uma carreira na força policial. Bruce prepara-se
para iniciar a sua luta contra o crime: faz uma reserva num hotel, tendo assim um álibi, e disfarça-se com uma cicatriz falsa. É fundamental não revelar a identidade. No entanto, a primeira missão foi coroada de insucesso: acaba esfaqueado e preso, tendo de fugir. Bruce chega a casa ferido e senta-se, esperando inspiração para criar algo que amedronte os criminosos e lhe dê vantagem no confronto directo. Nesse momento um morcego irrompe na sala e pousa (ou poisa?) numa das estátuas do seu pai. E aí surge a frase pinderico-americanoido-dramática que define o seu futuro: "Yes, I shall become a bat."

Houve rumores de uma adaptação ao cinema desta história, com argumento do próprio Frank Miller. Parece que isso ficou em águas de bacalhau. Dizem também que o último Batman que foi feito, Batman Begins, foi beber a inspiração a este álbum, embora só de raspão, acho.

Sempre fui fã do Batman. Talvez por ser um dos únicos super-heróis que não tem super-poderes - um herói apenas. E esta foi a minha última aquisição para a minha modesta (muito modesta) colecção de banda-desenhada.

18 de julho de 2007

sons às rodelas (# 13)



Siouxsie and the Banshees - Kaleidoscope (Geffen, 1980)

"So many people don't want to know about changing; changing themselves and changing the way they're living to make it better."
Siouxsie Sioux, aqui.