Phone-ix vai ser o nome da nova rede de telecomunicações móveis dos CTT. Fontes da empresa deixaram escapar que a estratégia de publicidade brejeira vai continuar e em breve será lançado um novo serviço de entregas expresso com o nome "foge-pá!". Os criativos dos CTT estudam ainda a possibilidade de utilizar trocadilhos com "fosga-se", "forma-se", "carvalho", "coza-se", "nique-se" e "dou-t'um pêro nessas trombas qu'até te viro a fronha ao contrário" em futuros produtos da empresa.
Uma bola de pano, num charco
Um sorriso traquina, um chuto
Na ladeira a correr, um arco
O céu no olhar, dum puto.
Uma fisga que atira a esperança
Um pardal de calções, astuto
E a força de ser criança
Contra a força dum chui, que é bruto.
Parecem bandos de pardais à solta
Os putos, os putos
São como índios, capitães da malta
Os putos, os putos
Mas quando a tarde cai
Vai-se a revolta
Sentam-se ao colo do pai
É a ternura que volta
E ouvem-no a falar do homem novo
São os putos deste povo
A aprenderem a ser homens.
As caricas brilhando na mão
A vontade que salta ao eixo
Um puto que diz que não
Se a porrada vier não deixo
Um berlinde abafado na escola
Um pião na algibeira sem cor
Um puto que pede esmola
Porque a fome lhe abafa a dor.
Os putos
Ary dos Santos
Feitos ontem.
Olha cada vez com mais atenção e continua a treinar o riso com muitos sorrisos. Gosta da luz e do mimo de um colo. Já segura bem o pescoço e experimentou por fim o colo do tio!
Mexe-se muito, como se se quisesse adiantar ao tempo e experimentar já outros movimentos.
As bochechas e a boca bem desenhada são irresistíveis.
Estávamos em 1964. Os britânicos The Kinks tinham falhado redondamente nos seus dois primeiros singles e a editora Pye pressionava-os fortemente para finalmente conseguirem um êxito. Foi então que da cabeça do cantor/compositor do grupo, Ray Davis, surgiu You Really Got Me, o tal hit que lançou a banda para o estrelato (embora nunca atingindo a notoriedade dos Beatles ou The Rolling Stones, por exemplo). Desde então a música tem sido frequentemente revisitada e vestida com novas roupas, sendo a cover mais conhecida talvez a dos Van Halen.
Numa tentativa de tradução livre do poema:
"Rapariga, puseste-me mesmo enérgico,
puseste-me de tal forma que não sei o que estou a fazer.
Sim, agora é que me apanhaste,
puseste-me de tal forma que não consigo dormir de noite."
Vamos lá então às diferentes versões:
1964, The Kinks (original):
1978, Van Halen:
2006, Robots in Disguise:
E porque não esta versão do portugueses Wraygunn?
Bob Dylan - Highway 61 Revisited (Columbia Records, 1965)
"I wrote it. I didn't fail. It was straight."
Bob Dylan sobre Like a Rolling Stone (ver aqui).
Há coisas que separadas simplesmente não fazem sentido. Aliás, divorciá-las pode pôr seriamente em risco a harmonia deste nosso Universo tão ordenadinho. O yin e o yang, o pilão e o almofariz, o Presto e os glutões, a Bonnie e o Clyde, as petas e as zetas, o Big e o Ben (eu a dar-lhe; se bem que de vez em quando o Big troca o Ben pelo Bang), et cetera (e tal, claro).
Verificando a insustentabilidade da situação actual (certamente da responsabilidade da anterior magistratura), o nosso governo chamou a si uma empreitada histórica visando restabelecer o equilíbrio cósmico (qual Al Gore qual quê!). Finalmente um troço vai ligar a Buraca à Pontinha.
Sem dúvida que isto pede rapioca...
Começou bem!
As botas. As botas que ela tanto queria. As botas que respiram por ela. As botas que ela pensou não ter para estrear, mostrar, exibir.
Com as botas, a roupa, as coisas giras, o que está na moda... Está a crescer tanto, a minha adolescente!
Depois a cultura, a paixão, as letras, as páginas, as histórias. Nos livros. Nos livros que trazem filmes, que contam finais felizes.
A história de hoje fez-se de instantes felizes.
E acabou doce, sweet love.
Pelo meio, os dois aniversariantes cumpriram a troca de felicitações. Que dia bem escolhido, querido Freire ;)
post scriptum: a primeira comemoração do aniversário dela fez-se aqui, quando ela escolheu a constituição da barra lateral das nossas moradas; a bailarina do momento e o poema de sempre.
tão linda, a minha menina...
Ela foi dormir a sonhar com o beijo de bom-dia da manhã.
Eu vou dormir a sonhar com o ar radiante que ela já tinha, a sonhar com o beijo de bom dia da manhã. A mesma alegria que ela irradia neste dia, há 13 anos.
Mesmo, mesmo quase!
Os convites já foram entregues. Depois do interregno do ano passado, este ano a minha bailarina voltou a querer uma festa de anos.
Felizmente que nesta casa há sempre por onde exercitar a criatividade e praticar o segundo R e desta vez a escolha fez-se pela cor de uma Agenda Cultural já desactualizada, da minha preciosa colecção de lixo de estimação (oportunamente, os meus parabéns para quem o baptizou ;).
Dança, teatro, exposições,... todos os caminhos levarão ao kartódromo!
É que está mesmo quase!!
E parece que foi ontem... :D
Aconteceu. Explodi. Não que seja notícia, há muito tempo que estava por um fio, mas pela primeira vez consegui vislumbrar o conteúdo do meu cérebro. Tirando uns artrópodes mais ou menos apressados, tentando fugir ao olho fora de órbita que os observava, vi o que há muito temia: um grande monte de nada. Porque aqui não quero escrever merda. Acabar a tese só se for...
Conheço-a desde que nasci!
Mas ela já por cá andava, nasceu antes. Em anos, contamos hoje precisamente trinta e ...
:D
