constância
A vila poema, casa de Camões. Uma visita há muito desejada.
Depois dos dias na praia da Vigia, quase dois dias para conhecer esta vila pequena e muito bonita, dar uns mergulhos no Zêzere e regressar (ou conhecer ;) ao castelo de Almourol.
2 comentários:
Mãe, já que falaste num nome tão célebre como o de Luís de Camões ao menos podias por um poema dele.
Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís deCamões
E tu podias talvez ter escolhido aquele em que ele descreve a vila!
(e não é "por", é "pôr"... ai, ai...)
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