12 de janeiro de 2008

a noiva do homem-cavalo

Her beauty was as a dream, was as a song; the one dream of a lifetime dreamed on enchanted dews, the one song sung to some city by a deathless bird blown far from his native coasts by storm in Paradise. Dawn after dawn on mountains of romance or twilight after twilight could never equal her beauty; all the glow-worms had not the secret among them nor all the stars of night; poets had never sung it nor evening guessed its meaning; the morning envied it, it was hidden from lovers.

Lord Dunsany
excerto de The Bride of the Man-Horse em The Book of Wonder (1912).


Este livro de contos foi publicado em português pela Saída de Emergência em 2007 com o título O Livro do Deslumbramento (complila o The Book of Wonder e o The Last Book of Wonder). Infelizmente parece-me que a tradução não é das melhores. Fica então aqui a minha tentativa:

A sua beleza era como um sonho, era como uma canção; o sonho de uma vida sonhado em orvalhos encantados, a canção cantada a alguma cidade por uma ave que não morre soprada para longe da sua costa natal por tempestade no Paraíso. Aurora após aurora, em montanhas de romance, ou crepúsculo após crepúsculo jamais poderiam igualar a sua beleza; todos os pirilampos desconheciam o segredo, assim como as estrelas da noite; nunca os poetas a tinham cantado nem a noite adivinhado o seu significado; a manhã invejava-a, estava escondida dos amantes.

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